
por Fábio Emecê
Clovis BateBola seria um personagem característico do carnaval carioca, mas também é nome de um artista, morador da Faixa de Gazah chamada Porto do Carro, divisa das cidades de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, no Estado do Rio de Janeiro. Acostumado com as precariedades desde sempre, indignado com os desmandos dos Barões desde sempre. A precariedade é a mãe do talento e a indignação é o referendo da contestação.

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Juntando o talento e a contestação, nasce a arte, nasce a música do BateBola. Influências de dancehall, capoeira, funk carioca e musica gospel. Letras que evocam a participação popular e coletiva, enraizado na base de um movimento social. Explosão em busca da emancipação, reflexão em prol da liberdade.

A música de Clovis BateBola é desse jeito e o primeiro EP - “Visconde da Estradinha”, mostra que só estará tudo bom se os barões cairem e o povo comemorar. E que a Estradinha seja o local de comemoração e que o Visconde se junte com o povo, sem vergonha de ser feliz.
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