My only
Por onde
o desejo
se esconde?
Por detrás da solidão?
Ou simplesmente da vontade
de fugir do chão?
Da segurança que o cerca
e estar livre e leve
manter minhas asas abertas.
Sua presença me torna uma pluma...
e flutua leve a minha alma
ao sabor do som das suas sílabas.
Com o calor das frases ambíguas
que tornam rubro o meu rosto
e me fazem sentir o gosto
de ser exatamente quem sou.
Talvez, talvez...
O que há de ser de nós dois?
Não podemos pensar no depois.
Nem no agora.
E porque não vai embora
Este sentimento?
Pobres de nós, seres de alma e pensantes!
A imaginação nos leva, e eleva
o coração.
Mais ainda a temos
apesar dos pesares.
Para nos livrarmos da prisão.
De tantas regras sociais
de tantas dores pessoais
de nós mesmos, até.
E por quanto tempo dura
nossa passagem
por este ciclo?
Por quantas vezes mais
estaremos
assim envolvidos?
O que é que nos empurra e nos faz retornar
a nós mesmos, ao que sentimos
àquele antigo lugar?
Um sentimento existe, mas
a quem cabe julgar
O que é, do que ele é feito
Se ele é forte, ou se é só triste
Se supera ou coexiste...
Só o tempo dirá.
Ainda assim,
My only,
Muito obrigada.
Por me dar minhas asas.
Por me ensinar a voar.

compositora,
esposa
e mãe.
Aeeee.... Poetera!!! auhhuahs
ResponderExcluirMuito lindo,
Abração família!!
Adoro vocês|
Lindo poema!!! Parabénss!!! Encantador! Nota 1000!!! Um beijão!
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