quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A Desobediência Civil da Faixa de Gazah

A música pode ser usada como ótimo instrumento de mobilização. Canções que ecoam nas multidões e despertam paixões. Moldam comportamentos, cria argumentos, alivia pensamentos, provoca ações e boom – o turbilhão acontece e a história pode tomar novos rumos.
Estar indignado provoca reflexões sobre a representatividade e como já dizia o Henry Davi Thoreau: Qualquer governo que não cumpre a sua função de prover o bem-estar aos seus governados, merece a desobediência. Uma forma de protesto legítimo a um poder político que age como opressor.
Egito, Tunisia, Grécia, Eua, Brasil... Governos opressores, povo oprimido. Reação = Desobediência. Mudança? Em curso e a música cumpre seu papel ativando as massas em seu processo reinvidicatório. O que fazer? Uns acampam, alguns ocupam as praças, outros queimam seus corpos e todos gritam a favor da democracia plena e irrestrita.
O selo Faixa de Gazah adota a ideia da desobediência e durante o ano lança os chamados compactos: Pequenas Eps com 4 faixas em que cada artista do selo interpreta a sua maneira a Desobediência Civil, dando um um significado artístico aos conceitos de Thoreau.
Os seguintes artistas lançarão seus compactos: Fábio Emecê; Clovis BateBola, Mano Gláucio e Invadindo o Recinto.
Artistas periféricos em suas faixas de gazah mostrando que talvez seja o melhor caminhos a se seguir: deslegitimar aqueles que dizem nos representar. Por enquanto se usa a música. Por enquanto...

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