Quando um indivíduo se torna "mal pagador" e não ascende no meio financeiro, sua "ficha corrida" no banco (mundo dos negócios) o perseguirá até o momento em que movimentar enorme quantia de dinheiro, não importa a origem. Ao ascender o mundo dos "endinheirados", passará a vivenciar a relação de poder entre os que detém o Controle Social.
Que logicamente visa delinqüi-lo no processo de seleção ao interesse de quem detém ou faz parte dessa hegemonia da classe dominante. Porém, sua ficha corrida se torna praticamente nula se este também ascender ao mundo dos negócios e movimentar enormes quantias em banco, como fazem os grandes banqueiros se enriquecem lavando dinheiro do narco tráfico.

Imaginemos que a relação de poder entre os que aplicam a lei (Magistrados) e os que recebem as medidas punitivas da mesma lei (pobres) se invertesse. Teríamos centenas de magistrados "pobretões" da noite para o dia em um utópico revezamento da hegemonia do Controle Social com os pobres. Ocorreria uma série de prisões e etiquetamentos de magistrados para contribuir na manutenção da hegemonia dominante. Como diz a ex-senadora do PT Heloísa Helena, teríamos uma vasta ficha corrida criminal dos "delinqüentes de luxo".

Mesmo sendo um "delinqüente de luxo", teve facilmente a garantia da reintegração de posse do terreno que por lei pertence a União e deveria ser destinado ao programa de moradia em favor dos moradores que foram expulsos pela Tropa de Choque.
A necessidade do sistema (os que detém o Controle Social) em favorecer o contraventor Naji Nahas foi tão latente que levou o desembargador Rodrigo Capez (Presidente do TJE de São Paulo) a quebrar o Pacto Federativo desobedecendo a ordem de anulação da reintegração de posse do TRF.
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